Buenas, agora chegou o momento de ir aos finalmentes, ao importante do trabalho!Depois de uma musiquinha vamos a labuta!
Primeiramente, confessar-lhes-ei (obs. a professora: adora usar mesóclises!!!) a minha dúvida quanto à existência desta palavra: pseudodescobertas. Se não existe, então me apropriei de uma figura de linguagem: neologismo.
Dando seguimento, quero explicar o porquê da utilização desta palavra. Pensemos que se, ainda hoje em dia, com uma mídia forte, presente em todo o mundo, com comunicação instantânea,acesso muito mais amplos a informação (através da Internet) existem muito fatos sem explicação,casos em que a verdade é jogada para debaixo do tapete, imaginemos o que havia no século XIX!
O que quero dizer com toda essa lengalenga é que muito dos fatos que consideramos verdadeiras não os são.Bom, isso se aplica a tudo até mesmo a ciência!
Sim existem cientistas que roubam invenções, manipulam dados, não dão aos devidos créditos a quem deveriam, etc.
Dando seguimento, quero explicar o porquê da utilização desta palavra. Pensemos que se, ainda hoje em dia, com uma mídia forte, presente em todo o mundo, com comunicação instantânea,acesso muito mais amplos a informação (através da Internet) existem muito fatos sem explicação,casos em que a verdade é jogada para debaixo do tapete, imaginemos o que havia no século XIX!
O que quero dizer com toda essa lengalenga é que muito dos fatos que consideramos verdadeiras não os são.Bom, isso se aplica a tudo até mesmo a ciência!
Sim existem cientistas que roubam invenções, manipulam dados, não dão aos devidos créditos a quem deveriam, etc.
Sendo assim, conto-lhes a verdadeira história da invenção do TELEFONE!!!!!
TCHAN-TCHAN-TCHAN (na verdade queria por uma música)
Vamos por partes como diria Jack!
Primeiramente, contar-lhes-ei a história que nos contam sobre a invenção do telefone:
Em 7 de Março de 1876, com financiamento do seu sogro americano ( bah! Quem dera eu tivesse um sogro assim!!!!), o escritório de patentes dos Estados Unidos deu a patente número 174.465 ao escocês Alexander Graham Bell que cobre "o método de, e o instrumento para, transmitir sons vocais ou outros telegraficamente, causando ondulações eléctricas, similares às vibrações do ar que acompanham o som vocal." , ou seja, o telefone.
foto de Alexander Graham Bell
Aqui tomo a liberdade de acrescentar um fato que achei muito interessante e mostra como D. Pedro II era ligado em ciência e participou da história da divulgação do telefone.
Em 10 de março de 1876, em Boston , Massachussetes, Alexander Graham Bell utilizou seu “invento”, o telefone, para transmitir uma mensagem ao seu auxiliar Thomas Watson. Em maio desse ano, Graham Bell, com seu invento já patenteado, levou o telefone para a Exposição Internacional comemorativa ao Centenário da Independência Americana, na Filadélfia, colocando a sua suposta invenção sobre uma mesa à espera do interesse dos juízes, mas esses não se interessaram muito. Dois meses após, D. Pedro II, Imperador do Brasil, (cuja foto está ao lado) foi ate lá para ver a exposição. O Imperador, que conheceu Alexander muito tempos antes ao vê-lo dando aula para surdos-mudos, abriu caminho para a aceitação do invento. Uma observação importante a fazer é que Graham Bel trabalhou na pesquisa médica, inventou técnicas para ensinar o discurso aos surdos e trabalhou muito na acústica para tentar resolver os problemas de surdez da mãe. Dom Pedro II, usando de sua influência chamou a atenção dos juízes do invento de Alexander e esses começaram a se interessar. O Telefone foi posto a prova pelos juízes. Graham Bell estendeu um fio de um canto a outro da sala, dirigiu-se ao transmissor e colocou D. Pedro na outra extremidade. O silêncio era total dentro do salão. D. Pedro que tinha o receptor ao ouvido, exclamou de repente:
- Meu Deus, isto fala!
Mais um adendo, o que o Imperador ouviu no telefone foi Graham Bell recitando Sheakspeare. Menos de um ano depois, já estava organizada, em Boston, a primeira Empresa Telefônica do mundo, a Bell Telephone Company, com 800 telefones. E depois, o telefone se espalhou pelo mundo!
Em 10 de março de 1876, em Boston , Massachussetes, Alexander Graham Bell utilizou seu “invento”, o telefone, para transmitir uma mensagem ao seu auxiliar Thomas Watson. Em maio desse ano, Graham Bell, com seu invento já patenteado, levou o telefone para a Exposição Internacional comemorativa ao Centenário da Independência Americana, na Filadélfia, colocando a sua suposta invenção sobre uma mesa à espera do interesse dos juízes, mas esses não se interessaram muito. Dois meses após, D. Pedro II, Imperador do Brasil, (cuja foto está ao lado) foi ate lá para ver a exposição. O Imperador, que conheceu Alexander muito tempos antes ao vê-lo dando aula para surdos-mudos, abriu caminho para a aceitação do invento. Uma observação importante a fazer é que Graham Bel trabalhou na pesquisa médica, inventou técnicas para ensinar o discurso aos surdos e trabalhou muito na acústica para tentar resolver os problemas de surdez da mãe. Dom Pedro II, usando de sua influência chamou a atenção dos juízes do invento de Alexander e esses começaram a se interessar. O Telefone foi posto a prova pelos juízes. Graham Bell estendeu um fio de um canto a outro da sala, dirigiu-se ao transmissor e colocou D. Pedro na outra extremidade. O silêncio era total dentro do salão. D. Pedro que tinha o receptor ao ouvido, exclamou de repente:
- Meu Deus, isto fala!
Mais um adendo, o que o Imperador ouviu no telefone foi Graham Bell recitando Sheakspeare. Menos de um ano depois, já estava organizada, em Boston, a primeira Empresa Telefônica do mundo, a Bell Telephone Company, com 800 telefones. E depois, o telefone se espalhou pelo mundo!
AGORA CHEGOU O MOMENTO AGUARDADO POR TODOS:
QUE RUFEM OS TAMBORES (putz, que negócio tosco)
A VERDADEIRA HISTÓRIA DO TELEFONE
Bom, verdade seja dita, até para a verdadeira história temos versões. Pois bem, vamos começar por uma que foi até reconhecida pelo governo norte-americano.
O telefone foi inventado, na realidade, por um italiano Antonio Santi Giuseppe Meucci, nascido em Florença (cuja foto está ao lado). Após estudar engenharia química e industrial, ser preso, ele mudou-se, com sua esposa, que teve papel importantíssimo na invenção do telefone, para Cuba e depois para os EUA (mais precisamente para Staten Island, perto da cidade de Nova Iorque). Bom, agora entra o interessante.
Meucci construiu um telefone eletromagnético em 1856, 20 anos antes da patente de Graham Bell, para fazer a comunicação entre seu escritório, que ficava no segundo andar e o quarto de sua esposa que sofria de reumatismo.
Ai, pedindo liberdade poética, uma seqüência de fatos tristes ocorreu.
Sem grandes recursos financeiros e com problemas de saúde, só conseguiu pagar a patente provisória de seu produto e acabou por vender o protótipo de seu produto adivinhem pra quem????? Sim,ele mesmo, Alexander Graham Bell, que patentou em 1876 como sendo invento seu!!
Mas Meucci não se deu por vencido, processou Graham Bell, no entanto, morreu antes durante o julgamento e o caso foi encerrado.
Todavia, esse caso teve um final, vamos assim dizer, feliz para Antonio Santi. Em 11 de junho de 2002 o Congresso dos Estados Unidos aprovou a resolução Nº 269, na qual se reconheceu oficialmente que o verdadeiro inventor do telefone foi Antonio Meucci e não Alexander Graham Bell.
Bom, agora vamos a outra parte da história!
Bom, na época em que Alexander trabalhava em seu invento, outro grande inventor Elisha Grey(a pessoa da foto ao lado) , concorrente de Graham Bell, também trabalhava na invenção de um aparelho que transmitisse a fala por meios elétricos, mas isso já era feito por outras pessoas . Bell alegava que a grande vantagem de seu aparelho era a chamada corrente "ondulatória", que oscilava de forma suave conforme o transmissor do telefone era estimulado pela voz e permitia reproduzir melhor as suas variações.
Estamos em 1876, aí a história começa a ficar interessante.
Bell apresentou sua patente apenas algumas horas antes que o seu maior concorrente Elisha.Grey já havia alertado o escritório de patentes que depositaria em breve sua criação, tendo assim apenas a patente provisória.Como Elisha demorava muito para depositar seu produto e assim pedir a patente final, a prioridade foi dada a Bell.
Mas, todavia, entretanto, aí entra o pulo do gato de Alexander Graham Beel
Há evidências de que a patente original de Grey, se comparada com a de Bell, incluía uma descrição genérica da corrente ondulatória. Um funcionário do escritório de patentes, a que tudo indica subornado, contou a Bell que o trabalho de Elisha incluía uma descrição. Alexander, então, modificou o seu pedido de patente, de modo a cobrir as idéias do rival.
Além dessa história, há gente que garante que o verdaeiro inventor do telefone não foi nenhum dos três!
Há muita gente que acha que o verdadeiro inventor do telefone foi o padre gaúcho Roberto Landell de Moura (a sua foto está abaixo), que viveu de 21 de janeiro de 1861 até 30 de junho de1928. No entanto, a verdade seja dita, ele não foi o inventor do telefone como de Meucci, Elisha e Graham Bell, ele foi pioneiro na transmissão de sons, inclusive a voz humana, sem fios. Em suma, ele inventou os telefones sem fios, telégrafos sem fios, transmissor de ondas, obtendo, não só a patente brasileira de seus inventos, como também a americana. Por conduzir informações sem utilizar fios, e sim utilizando a luz, é considerado um dos precursores da fibra óptica.
Seus inventos foram de suma importância para o desenvolvimento do rádio e outros instrumentos, entretanto, esse grande inventor não teve uma vida muito feliz.
No Brasil, não só não obteve o devido reconhecimento, como também foi tachado de "louco", herege", "impostor", "feiticeiro perigoso", "bruxo" e "padre renegado", chegando ao ponto de pessoas invadirem seu laboratório numa paróquia em Campinas e quebrarem todos seus experimentos.
Em 1903, após retornar de uma estada de três nos no EUA, escreveu uma carta ao presidente do Brasil na época, Rodrigues Alves, solicitando dois navios da esquadra de guerra para demonstrar seus inventos que revolucionariam a comunicação. No entanto, seu pedido foi negado, pois o assistente do presidente achou mais cômodo tachá-lo como "maluco".
Vejam só a ironia do destino. O Padre Landell viajou, mais tarde, para a Itália e fez pedido semelhante. E adivinhem a resposta? A Itália aceitou prontamente o pedido e disponibilizou dois navios para o teste.
pequena charge com o Pa. Landell
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Bom, sem mais me prolongar, espero que vocês tenham gostado desse tema.
Lembre-se de que a história é contada pelos vencedores, então sempre tenha um pé atrás sobre os fatos e procure ver todos os lados da informação. Ainda mais se tratando de ciência, pois nenhuma grande descoberta é fruto do trabalho de um único cientista, e sim exige colaboração, muito trabalho e, principalmente, conhecimento do que os outros fizeram antes de vocês.
Para completar, gostaria de dizer que a picaretagem não fica só na invenção do telefone, ela existe,também, na invenção do telégrafo, no rádio,na descoberta da penicilina,etc. Mas isso, já é outra história!!!!!
Bom, sem mais me prolongar, espero que vocês tenham gostado desse tema.
Lembre-se de que a história é contada pelos vencedores, então sempre tenha um pé atrás sobre os fatos e procure ver todos os lados da informação. Ainda mais se tratando de ciência, pois nenhuma grande descoberta é fruto do trabalho de um único cientista, e sim exige colaboração, muito trabalho e, principalmente, conhecimento do que os outros fizeram antes de vocês.
Para completar, gostaria de dizer que a picaretagem não fica só na invenção do telefone, ela existe,também, na invenção do telégrafo, no rádio,na descoberta da penicilina,etc. Mas isso, já é outra história!!!!!
Abraços
Bibliografia Utilizada:
- SUPERINTERESSANTE, Editora Abril, edição 217- setembro de 2005;
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Landell_de_moura
- http://www.bricabrac.com.br/fset_telefone.htm
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Telefone
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_Graham_Bell
- http://www.museudotelefone.org.br/patente.htm
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Antonio_Meucci